terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A Metafisica da Saúde

 
Sistema Endócrino
 
- Nódulos ou tumores na Tireóide: Bloqueios na concretização dos objetivos.
As causas da formação de nódulos ou tumores na tireóide ainda são parcialmente desconhecidas. Sabe-se que existem várias doenças da tireóide que podem produzir nódulos e também podem levar ao câncer.
A maioria dos tumores da tireóide é benigna e raramente adquire a malignidade.
No âmbito metafísico, o autoabandono e a baixa autoestima fazem com que as pessoas sintam necessidade da aprovação dos outros.
Dependem de resultados promissores para sentir-se integradas ao meio.
Distantes de si mesmas, ficam sedentas por situações ou relacionamentos que as preencham emocionalmente.
A tentativa de suprir as carências faz com que invistam todas as suas expectativas numa só situação ou projetem em alguém toda a chance de ser felizes.
Essa atitude as torna vulneráveis às decepções.
Melhor dizendo, se por algum motivo seus planos forem interrompidos, elas se sentirão profundamente frustradas e infelizes.
Os desfechos desagradáveis transformam-se em grandes abalos, podendo ocasionar bloqueios na relação com o meio externo.
 
Metafisicamente, os nódulos na tireóide refletem os bloqueios na realização dos objetivos, a indignação causada pelos empecilhos-encontrados no relacionamento ou na carreira profissional.
Com o propósito de ser bem-sucedidos naquilo que aspiramos, somos movidos por uma força interior que se manifesta em direção aos objetivos traçados.
Durante o processo existencial, estabelecemos as metas de acordo com as reais necessidades ou mesmo para suprir as carências afetivas.
Acionamos todos os nossos recursos no sentido de alcançar aquilo que almejamos.
No entanto, a vida é repleta de encontros e desencontros, envolvimento e desprendimento que integram essa trajetória, mobilizando nossa força interior em busca daquilo que nos sacia.
Entre acertos e desacertos, amadurecemos e fortalecemos os objetivos ou, mesmo, renovamos as diretrizes, procurando outros meios para sermos felizes.
Há certos acontecimentos que nos abalam profundamente, porque afetam nossos mais íntimos anseios.
Passamos a nos torturar pelo arrependimento de ter investido tanto em determinada situação ou pessoa.
Decepcionados, ficamos magoados, achando que fomos injustiçados pelas ocorrências.
A mágoa é um sentimento que corrói, pela dor de termos sido feridos por alguns eventos desprezíveis. Na verdade, também somos responsáveis por tão profundas feridas. Obviamente, todas as injustiças reclamadas têm fundamento; os danos emocionais, porém, são decorrentes da maneira como reagimos aos acontecimentos.
São as atitudes diante dos infortúnios que vão definir o reflexo interior de uma experiência negativa.
Cada um reage de um jeito a um mesmo episódio.
Uns fazem grande estardalhaço, por meio do qual escoam a revolta e a indignação; outros desprezam os acontecimentos, recusam-se a compactuar com tais fatores, rompendo qualquer vínculo e dedicando-se a outros caminhos para conquistar novos horizontes.
Nesses dois exemplos, não são implantados reflexos emocionais negativos.
Já as pessoas que somatizam nódulos na tireóide são aquelas que repudiam seus infortúnios, mas não conseguem expor aquilo que sentem, sufocando a revolta, que permanece "entalada" na garganta, causando metafisicamente os nódulos da tireóide.
Para transformar essa postura revoltosa, não adianta tentar entender o comportamento daqueles que o afetaram ou mesmo os mecanismos existenciais causadores de tanto desconforto.
Qualquer tentativa nesse sentido é desperdício de energia e fomenta ainda mais a indignação.
Comece por você.
Obviamente as causas dos acontecimentos ruins não lhe dizem respeito.
No entanto, o que aquilo causou interiormente está relacionado com seu posicionamento, tanto naquela relação ou situação, quanto no infeliz desfecho, ou melhor, na maneira como tudo aconteceu. Quando somos afetados de alguma maneira, atribuímos a culpa aos eventos exteriores, mas na verdade ninguém nos machuca; criamos expectativas que não são correspondidas, e isso é o que mais nos abala.
Ninguém nos derruba; se caímos, faltou sustentação interior para nos fundamentarmos em nós mesmos, evitando ser derrotados pelas maldades.
O fato de termos sido muito afoitos naquilo que pretendíamos faz com que os tropeços resultem em grandes baques.
Nossa condição interior é soberana sobre os eventos que ocorrem ao redor.
Se estivermos bem, nada nos abala a ponto de causar profunda revolta. Lamentamos por aquilo que não sai como planejado.
Sentimos cada tropeço, mas nada nos arrasta para um estado de profunda revolta ou depressão.
Aprenda a integrar sem se anular.
Não viva mais em função dos outros.
Tudo pode ser vivido com plenitude, mas nada é para ser mantido a custo da anulação.
Você é o que há de mais importante.
Respeite-se.
Para ser bem-sucedido, realizado e feliz, é preciso estar integro, com boa autoestima e elevado amor-próprio.
É preciso não se excluir, sufocando a natureza íntima.
Nenhuma conquista será plena se for obtida à custa do autoabandono.
Reprimir-se para alcançar aquilo que é valioso fará perder o apreço pelos bons resultados obtidos.
A felicidade não é alcançada em meio às coisas da matéria, tampouco cercado de amigos.
Ser feliz é estar integrado a si próprio e sentir-se bem consigo mesmo.
Somente quando você se tornar seu maior aliado, estará realmente preparado para conquistar tudo de bom que existe para ser usufruído nesta vida.
 
- Bócio: Frustração e opressão.
Bócio é o aumento de volume da glândula tireóide decorrente de várias alterações funcionais dessa glândula. Dentre elas destaca-se o hipo ou hiperfuncionamento da mesma, conhecido popularmente por "papo".
Existem vários tipos de bócio.
Ele pode ser endêmico, causado pela carência de iodo.
A falta de iodo no organismo impede a síntese necessária dos hormônios da tireóide, causando aumento do estímulo da hipófise e conseqüentemente o aumento do volume da tireóide.
Nos Alpes suíços e na região dos grandes lagos dos Estados Unidos, o solo apresenta-se pobre em iodo.
Como conseqüência, nessas regiões havia um grande número de indivíduos com bócio. Atualmente eles adicionam iodo ao sal de cozinha para prevenção da moléstia.
Metafisicamente, o bócio é decorrente de uma má interação consigo mesmo, no sentido de não ter bem definido o curso da própria existência ou de tê-lo aceito.
Em vez de aprovar suas próprias ações, a pessoa prefere adotar um estilo reconhecido pelo meio como a maneira correta de atuar na sociedade.
Mesmo que esse estilo não seja compatível com o estilo da pessoa, ela adotará esse modo socialmente correto, para ser reconhecida.
Caso o meio considere ideal ser comunicativo, por exemplo, a pessoa vai procurar estar constantemente falando, mesmo não sendo essa a sua natureza, mais observadora do que expressiva. Mas a pessoa passa a acreditar que só será respeitada e compreendida se participar das conversas ou reivindicar verbalmente seus direitos. Agindo assim, só consegue a antipatia dos outros, pois seu comportamento ultrapassa os limites do aceitável.
O mesmo ocorre com as pessoas de natureza expressiva, que, por medo de se colocar perante as figuras de "respeito", como os pais, por exemplo, calam-se, tornando-se recatadas e submissas.
Bloqueiam sua capacidade de comunicar-se, provocando conflitos de natureza emocional, pois anseiam por se expressarem, mas sufocam esses impulsos de comunicação.
Todas as vezes que desrespeitarmos nossas características e implantarmos crenças e valores que interfiram naquilo que somos ou todas as vezes que adotarmos comportamentos que afrontam nosso estilo, visando a ser bem-sucedidos na vida profissional e afetiva, comprometeremos os principais componentes para o sucesso: a espontaneidade e a originalidade.
Além disso, estaremos criando conflitos interiores e bloqueando nosso fluxo pela vida.
As pessoas acometidas pelo bócio são aquelas que, quando se frustram, desiste de tentar outras formas de manifestar sua natureza.
Amargam a pior derrota, aquela que não somente lhes tira as chances, mas também abala a certeza de que são capazes de ser bem-sucedidas agindo à sua maneira.
Projetam nos outros as próprias dificuldades, não assumem as fraquezas, procuram sempre um álibi para justificar sua ineficiência.
Geralmente se comportam de maneira exagerada, expressando sua revolta por meio da fala.
São ríspidas em suas colocações, cobram dos outros eficiência e dinamismo, tudo aquilo que não conseguem ter. Existem ainda aquelas que recorrem à chantagem, fazendo-se de vítimas e, assim, transferindo para as pessoas que estão à sua volta a responsabilidade sobre aquilo que não foi devidamente realizado.
Assumir as próprias dificuldades na execução dos objetivos, respeitar os próprios limites e procurar se entender melhor antes de agir no meio externo são medidas saudáveis para as condições internas metafisicamente causadoras do bócio.
Não adianta transferir aos outros os próprios infortúnios; é preciso admitir que algo em seu interior não anda bem e necessita ser aprimorado para que seu desempenho na vida seja mais bem aproveitado.
Não se sinta oprimido.
Abandone a tristeza, descubra sua natureza íntima e desperte para viver livremente o presente, revelando nele suas qualidades.
 
- Hipotireoidismo: Inibição da expressão corporal e repressão da força realizadora.
Hipotireoidismo é um distúrbio que provoca a insuficiência na produção de hormônios da tireóide.
No adulto, é provocado pela retração do funcionamento da glândula.
O hipotireoidismo pode ocorrer pela carência de iodo no organismo.
Os sintomas mais evidentes são apatia, diminuição dos batimentos cardíacos e aspecto de inchaço principalmente na região da face (mixedema).
Metafisicamente, é causado pela dificuldade de a pessoa manifestar os conteúdos interiores no meio em que vive.
Sua expressão é contida, enquanto a imaginação flui desenfreadamente.
No entanto, a execução não acontece com a mesma intensidade.
Trata-se de alguém que é mais idealizador do que prático. Mergulha nos sonhos projetando estratégias mirabolantes, mas, na hora de realizá-las, contém-se. Temendo os insucessos, frustra seus mais caros anseios.
Apesar de muita meticulosidade na elaboração dos planos de ação, não tem desembaraço suficiente para realizar sequer as tarefas rotineiras.
Diante dessas dificuldades, delega aos outros as atividades rotineiras, adotando uma postura de comando. Age como se fosse uma espécie de "mentor intelectual", dando as diretrizes para os outros agirem, manipulando assim aqueles que o cercam.
Prefere mobilizar os outros a agir por conta própria.
Possui uma "cabeça" brilhante, com idéias extraordinárias, deixando aqueles que o cercam encantados com sua mestria em elaborar planos e discursar com tanta ênfase.
No entanto, decepciona quando precisa mostrar algo de concreto.
Ações práticas não são seu forte, e deixa muito a desejar quando precisa executar algo.
Alega estar preparando-se para as situações mais relevantes, que exigem grande, astúcia e muito empenho, pois as tarefas rotineiras são fáceis e poderão serem feitas automaticamente, cabendo a qualquer um executá-las.
Mesmo essas, a pessoa não consegue desempenhar.
Diante do excelente desempenho dos outros dando conta dos afazeres, sente-se frustrado.
Reage a isso com demérito, porque não se sente bom o bastante para realizar sequer as tarefas rotineiras, muito menos as mais relevantes.
Apesar da colaboração dos outros, mostra-se descontente com o auxílio recebido. Tem sempre alguma observação que desmerece aquilo que foi feito de bom grado. Toda dificuldade que apresenta para a ação se deve ao fato de depender de aprovação.
Mesmo alegando que a opinião alheia não interfere em nada, teme ser rejeitado e principalmente desprezado.
Isso causa grande insegurança na hora de agir, pois estará exposto a avaliação e poderá ser criticado pela ineficiência.
Chega um momento na relação com as pessoas que as artimanhas não convencem. Os excessos cometidos pela pessoa desgastaram o relacionamento, tornando a convivência complicada.
Quando conseguia fazer todos se mobilizarem a seu comando, de certa forma saciava suas necessidades realizadoras por meio deles. No entanto, a perda do controle da situação representa um grande abalo emocional, que metafisicamente acelera o processo somático da doença.
Para reverter essas condições interiores, é necessário assumir a própria vida, direcionar seus próprios passos, não focar tanto os outros e contar mais consigo mesmo, agir de acordo com a capacidade que tem e não recorrer aos outros em busca de reforço ou apoio.
Sinta-se seguro para fazer o que pode, pois o. que falta será realizado oportunamente.
O que importa é você fazer sua parte e não depender dos outros.
 
- Hipertireoidismo: Sentimento de rejeição, intolerância. Falta de apoio e consideração por si mesmo.
A excessiva atividade funcional da glândula tireóide raramente representa a manifestação de uma hiperfunção primária da hipófise.
O estado hipermetabólico do corpo provocado pelo aumento da produção do hormônio da tireóide causa elevação da temperatura, da pressão arterial, aumento da freqüência do pulso, nervosismo, irritabilidade, sensibilidade ao calor, aumento da sudorese, dificuldade na respiração, fadiga, perda de peso, apetite aumentado, fraqueza, ocasionalmente diarréia e outros: Nem sempre a hiperatividade da tireóide resulta na elevação da produção desse hormônio.
 
Metafisicamente, as pessoas afetadas pelo hipertireoidismo apresentam significativas variações de humor e instabilidade emocional, e oscilam muito em seu modo de agir.
Ora encontram-se entristecidas e carentes.
Ora sentem-se rejeitadas.
Acham que ninguém as considera o suficiente para solicitá-las ou mesmo incluí-las nas atividades; é como se sua presença fosse insignificante.
Apesar de reagirem ao descaso dos outros com aparente frieza e indiferença, encontram-se profundamente abaladas.
Perdem a motivação para lidar com os afazeres, contêm o entusiasmo, mergulhando numa espécie de desespero que se revela por meio de uma agitação interior.
Ficam eufóricas, mas não conseguem realizar nada direito.
Começam a fazer algo e imediatamente passam a se dedicar a outras coisas, deixando tarefas inacabadas.
Falta ordem em suas ações, mas esta não será alcançada enquanto não conseguirem harmonizar-se interiormente.
Apesar dessa confusão interior, são eficientes; pena que desperdiçam parte desse potencial com as complicações interiores.
Costumam se incomodar com a participação dos outros nas atividades desempenhadas em conjunto. Criticam o que fazem, pois esperam que todos tenham o mesmo desembaraço que elas.
Há momentos em que ficam extremamente irritadas.
Qualquer episódio, mesmo irrelevante, é motivo para tirá-las do sério.
Sua intolerância surpreende até a si próprias.
A busca de apoio e consideração nos outros é uma condição relativamente comum para a maioria de nós, porém às pessoas afetadas pelo hipertireoidismo exageram nesse ponto.
Tudo que elas fazem foca resultados que vão colher daqueles que as cercam, daí a variação de comportamento.
Ora são solícitas, vivendo praticamente em função dos outros, para serem reconhecidas. Ora, quando não houver um retorno à altura de suas expectativas, rebelam-se contra aqueles que as cercam.
Isso acontece porque consideram mais os outros do que a si mesmas.
Enquanto não reverterem esse processo, não obterão a harmonia desejada nem o respeito e consideração alheios.
Sinta-se importante pela pessoa que você é, não pelo que os outros possam pensar a seu respeito.
Não dê tanta importância às supostas avaliações que os outros farão a seu respeito.
Seja "mais você".
A irritabilidade e a intolerância não levam a nada, apenas desgastam energias que poderiam ser mais bem empregadas na conquista de uma situação melhor.
Não exija dos outros atitudes que eles são incapazes de ter.
Faça sua parte respeite o limite dos outros.
 
Continua

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